Um novo ser

Estou confuso, pois contradições
Começam a fazer parte da minha vida
Um novo ser entra em cena
Aquele que não tem pena, chamado homicida
Homicida verbal, aquele que
Não deixa o errado passar despercebido
Totalmente diferente, consciente
Um ser humano quase novo, fortalecido
Assim faço as rimas, serem apenas
Consequência daquele verso eficaz
Os falsos vejo como construção de areia
Aquilo que facilmente se desfaz
Esse é o ultimo ano de sossego
Junto com aqueles que tenho apego
Talvez eu sinta um pouco de medo
Mas sei que esse tem que ser o enredo
Os amigos eu tenho de manter contato
Outros concerteza deixarei de lado
Alguns nunca somaram, já quem multiplicou
Por mim sempre serão amados
Amizade não se compra, amor não se compra
Mas a alma eu já vi ser vendida
Neguim perdido, correndo perigo
Ainda não está com a vida perdida
O Rap abriu minha mente
Acredito que ele possa abrir a sua também
A mídia é aquele bandido
Ameaça e consegue te fazer de refém
Você passa a acreditar em mentiras
Fazem das mentiras serem verdade
Por isso mano ande com a realidade
E acima de tudo tenha dignidade.


Gabriel Prainha de Assiss  ( Spartan)